quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A procura da idade perfeita

O que é ter 20 e poucos anos? 

No auge dos meus 23, uma coisa posso dizer, não é fácil. Principalmente se você não é como seus amigos "everyday I'm party'in" e vê que os anos estão chegando e você ali, indecisa, ainda sonhadora, com um pouco mais de pé no chão, mas ainda sem dinheiro suficiente para caminhar sozinha... Ter 20 e poucos é já ter a pressão do mundo adulto, visto pelo mercado de trabalho como adolescente e visto como uma criança pela família (isso eternamente, agora dá um vacilo... lembram que você já tem mais de vinte rapidinho). 
Aquela imortalidade da adolescência já foi, você sabe muito bem que o tempo passa e que, diferente da ilustríssima música do Fábio Jr, tem muitas novidades que você não cansou de saber, simplesmente porque você não sabe.

Achei esse texto em um fórum de games (OI?), um texto que tinha tudo para ser jogado no power point com fotos de jovens católicos e música do Kenny G, mas não é que eu gostei de algumas passagens? E admito, me identifiquei #prontofalei Admito também que tirei algumas parte, muito emo.com/chorameliga
Como eu sou descolada vou colocar uma foto que muito representa, principalmente para nós mulheres, aquela barriguinha de 20 e poucos anos. Aauhauhauh 




É quando você para de sair com a galera e começa a perceber muitas coisas sobre você que você mesmo não conhece e pode não gostar disso. Você começa a sentir inseguro e pensar onde você vai estar daqui alguns anos, mas de repente se sente inseguro porque você mal sabe onde está agora. Você começa a perceber que as pessoas são egoístas e que, talvez, aqueles amigos que você pensou que era tão próximo que não são exatamente as melhores pessoas que você encontrou em seu caminho, e pessoas que você perdeu o contato eram algumas das mais importantes.
O que você não consegue é que eles percebem isso também, e não estão sendo frios, grosseiros ou falsos, mas estão tão confusos quanto você!

Você olha para o seu emprego... e não é nem perto do que você imaginava que estaria fazendo, ou talvez você esteja procurando emprego e percebendo que vai começar do zero e isso pode te assustar. 

De repente, a mudança é sua maior inimiga e você tenta se agarrar ao passado com a vida boa, mas logo percebe que o passado está cada vez mais longe, e não há nada a se fazer a não ser ficar onde está ou caminhar para a frente.

Você tem seu coração quebrado e pensa como alguém que você amava que pode causar tanto estrago em você. Ou você fica deitado na cama e pensa por que você não poderia encontrar alguém decente o suficiente que você queira conhecer melhor.

Ou às vezes que você ama alguém e ama outro alguém também e não se consegue imaginar porque você faz isso, já que você sabe que não é uma má pessoa.

Ficar com alguém por uma noite ou galinhar começam a parecer ridículo. 

Agir como um idiota se torna patético. Você sente as mesmas coisas e enfrenta as mesmas questões de novo e conversa com seus colegas e sobre as mesmas coisas porque você não consegue tomar decisões. 

Você se preocupe sobre empréstimos, dinheiro, o futuro e construir sua própria vida... e enquanto ganhar a corrida seria maravilhoso, neste momento você gostaria apenas de participar. 

O que você não pode perceber é que todos que lêem isso encontram algo em comum. Estamos em uma das melhores e piores épocas da vida, tentando o máximo que podemos acabar com isso.

Tava esperando AQUELA frase de efeito no final né? Quando li também, mas não rolou, até prefiro assim, não curto a linha Paulo Coelho. 

Yasmin é aspirante a cineasta, toda hora quer dar um rumo diferente na vida, tímida (sim), não tem namorado, e muito menos noção da onde vai parar depois dos 20 e poucos anos.

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