terça-feira, 26 de outubro de 2010

Real World Maps

     O design AlphaDesigner criou uma série de mapas onde ao invés de nomes, estão escritos esteriótipos e clichês pelo olhar de outros países. Bem massa esse projeto!!

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Europa segundo a Inglaterra

Europa segundo os Estados Unidos

Europa segundo a Russia
América Latina segundo os Estados Unidos
Europa segundo a França
Europa segundo o Vaticano
Europa segundo a Itália
Europa segundo a Alemanha

Veja a galeria completa aqui.

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jean-Baptiste Mondino

     Propagandas de perfumes são tão bem feitas e elaboradas que muita vezes parecem mais um "mini-curta" do que propriamente um simples comercial. Em torno das sensações, elas fogem do convencional marketing trazendo todos os sentidos, ambientes, sensações e desejos que o cheiro do perfume talvez possa proporcionar. Um dos grandes nomes desses comerciais dos anos 90 até hoje é o fotógrafo, diretor e artista plástico francês Jean-Baptiste Mondino.
     Entre os clipes que dirigiu estão artistas como Björk, Madonna, David Bowie, Sting e a "Anticristo" de Lars von Trier, Charlotte Gainsbourg, em seu clipe Beauty Mark. Inclusive é dele o sensacional "Justify My Love" de Madonna postado mês passado aqui no Ensaios. Com ela, Mondino também dirigiu "Open your Heart", "Human Nature", "Love Don't Live Here Anymore", "Don't Tell Me" e "Hollywood". Nas marcas de perfumes e roupas, Clavin Klein, Dolce e Gabbana, Dior, Jean-Paul Gaultier, Chanel, entre outros.
     As fotos de Mondino e seus clipes tem uma coisa em comum: a sedução não fica de mãos dadas com a vulgaridade ou com o comum. Sensualidade que envolve e passa da TV para o sofá levando o cheiro do perfume.

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sábado, 9 de outubro de 2010

Quotes from special doors


"A música é algo muito erótico.
Uma de suas funções é purgar a emoção.
Chamar nossa música de orgástica significa dizer que somos capazes de levar as pessoas a uma espécia de orgasmo emocional por meio de palavras e melodia. Um show ferve para valer quando os músicos e a platéia alcançam uma espécie de experiência conjunta. É inspirador e prazeroso saber que as várias limitações que separam uma pessoa da outra são reduzidas no espaço de uma hora.Talvez poderíamos ser chamados de políticos eróticos. Quando nos apresentamos estamos participando da criação de um mundo e celebramos isso com o público. Torna-se uma esculturas de corpos em movimento. Isso é política, mas nossa força é sexual" Jim Morrison




     Estou lendo The Doors por The Doors com Ben Fong-Torres. O livro é muito massa! Narrado por entrevistas e alguns complementos de Torres, é repleto de fotos raras ou nunca publicadas do arquivo pessoal da banda. Está sendo interessante pois, encontro em vários relatos, a imagem que tinha de Jim: autêntico. Como Ray Manzareck fala em um trecho: "Morrison foi um dos poucos, se não o único, artista que conheci que acreditava no que estava dizendo. Ele viva aquele tipo de vida. Não fazia suas loucuras no palco e depois ia para casa assistir TV, beber cerveja e rir daquilo tudo. Ele era um cara que vivia aquela vida o tempo todo". 
     Sempre achei muito sincera e libertária a expressão corporal de Jim nos shows, além da música, esse elemento é essencial para meu gosto intenso pela banda. The Doors foi uma banda muito franca, muito "essa música somos nós". Claro que há outras bandas assim, mas ai rola aquele lance da identificação também.. 
To be continued ---



The Doors por The Doors
Ben Fong-Torres
432 páginas
Editora Agir
R$ 60,00

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Somewhere with Coppola

     Sofia Coppola está em todas! Além de ter ganhado o Leão de Ouro no Festival de Veneza desse ano, posou para a capa da Revista Vogue L'Uomo e estréia seu longa vencedor do Festival, "Somewhere", aqui no Brasil.

      Comecei a prestar mais atenção nela depois de "Maria Antonieta", filme que muita gente criticou pelo roteiro "fraco", pois, esperavam a biografia da Rainha. O grande lance do filme é exatamente esse! Ela não se preocupou em contar toda história, da ascensão a queda de Marie Antoinette, Coppola focou em uma parte só, a adolescência, na qual ela se tornou Rainha. O filme é lindo! Não é por menos  ganhou o Oscar de Melhor Figurino em 2006, as roupas são muito fiés as daquela época, entre 1755 até 1800. As filmagens aconteceram no próprio Palácio de Versailles, na França, onde toda história foi verdade, um verdadeiro sonho alguns takes dentro dele...
     Um outro ponto forte do filme é a trilha sonora moderna que inclui The Strokes, Bow Wow Wow, The Cure, Radio Department encaixados perfeitamente no tempo em que se passa a verídica história, no século XVIII. Por exemplo Julio Casablancas que embala o amor de Condo Fersen e Marie Antoinette com sua voz arrastada em What Ever Happened "I wanna be forgotteeeeeeeennn, and I don't wanna be remindeeeeed....."

       Gostei dessa capa da Vogue L'Uomo, vale conferir também a outra, uma versão com Quentin Tarantino.

Kirsten Dunst e Sofia Coppola nas gravações de Maria Antonieta em 2006


                       What Ever Happeeeeend








                      Trailer "Somewhere"