quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saramago e o ensaio sobre A visão

       Quando abri um site de comunicação e vi que José Saramago havia morrido, senti um pouco daquela frase: "...e um pouco de mim morreu contigo". Ele não era meu parente, amigo, colega e muito menos amante, mas ás vezes algumas pessoas desempenham um papel na sua vida por meio da arte que as fazem tornar muito mais intímas de ti, bem mais do que aquele parente, amigo, colega, amante...
       Seu falecimento foi comentado no mundo inteiro e agora é a hora das editoras correrem para publicar e  vender ainda mais seus livros, pois sabemos o "know how" acerca do artista vivo e ele morto (melhor exemplo? Michal Jackson). Pela primeira vez, "que assim seja!", me passou no pensamento ao ver uma nota sobre essa corrida atrás do ouro. Que publiquem e republiquem, vendão e façam estoques e mais estoques nas livrarias, que chegue a maior quantidade de público o legado desse genial escritor.        
       No Twitter, adorei o tweet de um amigo meu comentando sobre a falta que ele vai fazer, não é um comentário muito 'polido' para o momento, mas não deixa de ter razão:


         Não me esqueço da emoção de Saramago ao ver pela primeira vez o filme de seu livro, "Ensaio Sobre Cegueria"(2008) dirigido por Fernando Meirelles. O diretor fica até sem jeito, e eu ficaria da mesma forma... Ter uma pessoa como José Saramago ao seu lado, emocionado, e aprovando aquilo que você produziu em cima da sua obra, não é para qualquer um...

Descanse em paz.

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