domingo, 7 de junho de 2009

Não existiria som se não houvesse o silêncio

        Estava na casa de uma querida amiga quando avistei em uma estante repleta de bons livros (bons mesmo!! que estante, né Anita? =) ) achei um livrinho com algumas poesias do Mário Quintana. Minha mente até agora pensa nessas palavras:

O que faz as coisas pararem no tempo é a saudade.
Amizade- Quando o silêncio a dois não se torna incômodo.
Amor- Quando o silêncio a dois se torna cômodo.
A saudade que dói mais fundo - e irremediavelmente- é a saudade que temos de nós.
Os que fazem amor não estão fazendo apenas amor: estão dando corda no relógio do mundo.
- Mário Quintana

        Me lembrou uma cena de um filme bem conhecido, um romancezinho, daqueles mais maduros, legais de assistir: "9 1/2 Semanas de Amor" (1986), com Mickey Rourke e Kim Basinger.
        Na verdade não há tanto silêncio nessa cena, mas a sonoridade é magnífica! Cada pedaço, líquido, forma que ele apresenta a ela traz uma sensação que só quem está provando pode descrever, mas o som, que antecipa a degustação, já é um ótimo afrodisíaco para essa cena tão bem elaborada e com uma conexão entre os atores muito boa.


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