sábado, 5 de março de 2011

NYC II

Adaptar
a.dap.tar
(lat adaptare) vtd  - 1 Pôr em harmonia 2 Fazer acomodar a visão 3 Tornar apto 4 Combinar, encaixar, justapor: 5 Ajustar (uma coisa a outra) 6 Aclimar-se: Adaptar-se ao meio.

Quanto tempo leva para se pôr em harmonia numa mudança total de ambiente?
Só explorando, e se explorando, para saber.




O American Museum of Natural History não merece a fama só pelos enormes dinossauros, apesar de ser um museu científico, ele também vale pela arte. As reproduções perfeitas de animais extintos, cenas da evolução humana, costumes e culturas são perfeitos. É um museu não só para admirar, é para entender, entender mais sobre o início de tudo, de que matérias o mundo é feito e o ser vivo é formado, os porquês de várias ações da natureza e como cada lugar do mundo lidou com esse meio ambiente. Além do mais, é um lugar ótimo para acabar com sua última estúpida pergunta sobre Adão e Eva. Um dia é o bastante para ver isso tudo, já dá pra sair um Einstein de lá. brinks. 








Uma das coisas que divertiu foi ver os pais com crianças e a carinha delas vendo os animais pelo vidro e ficando malucas com aquilo, quando chega na parte dos dinossauros então, ficam doidas! Foi muito fofo ver a reação delas diante de bichos tão grandes para seus pequenos olhinhos!! 
Desde que cheguei, percebo como os pais participam da vida dos filho aqui em NY, sempre vejo pai, mãe e filho em alguma atividade juntos, principalmente no final de semana, envolvendo arte ou esporte. Parece que o nova-iorquino tira o sábado e domingo para ficar realmente com a família e isso é visível tanto no frio- que frio!! =X -quanto nos dias de sol, e é algo sempre com as duas partes juntas, o pai muito presente também. Criar um filho aqui, olhando por essa ótica da cultura e lazer, é maravilhoso, afinal, você pode dar uma noção de cultura geral enorme pro guri, uma oportunidade única devido a quantidade de centros culturais, museus e diferentes ambientes na cidade. Com certeza isso faz toda diferença quando ele se torna um adulto e ajuda a entender a história do lugar.






Quando digo que dá para entender é porque praticamente todos esses centros culturais foram criados por inicitiavas privadas, ou seja, famílias que gostavam de colecionar objetos de arte ou apoiar o desenvolvimento da ciência. Fui ao The Morgan Library Museum que é mais um lugar  fruto desse olhar á frente. Na verdade o espaço era a casa de um bancário famoso de NY, J. P. Morgan, colecionador de livros e peças raras que criou um acervo genial das mais diferentes obras de arte. O lugar é lindo, quemederabrasil ter uma biblioteca igual a dele na minha casa, iria hibernar para sempre dentro de livros cheios de pó. Atchim, acorda mariacreuza!! Mas enfim, desvaneios á parte, o filho dele, um sorturdofdp herdou tudo e resolveu tornar o ambiente público em 1924. Não pode tirar fotos lá dentro, mas sempre rola um google para não deixar na vontade.






Além de quadros, esculturas e muuito livro, o Morgan tem a primeira bíblia de Gutemberg, partituras originais de vários famosos clássicos como Mozart, Chopin, Beethoven, umas paradas interessantes da China e a parte sensacional só com diários de pessoas que fizeram história. Essa sessão foi muito massa de ver porque você conhece um pouco mais sobre pessoas que admira pela obra  pública, mas nunca teve acesso a sua obra particular. Entre eles está os diários de John Newton, Schopenhauer, Einstein, Rousseau e um em especial: os do Henry David Thoreau, gosto muito dos livros dele e ver os diários foi meio que emocionante. Sei lá, quem tem diário sabe a necessidade que tem dentro de si. Li uma frase do Rosseau que dizia: "Além do que eu tenha feito, do que eu pensei, do que eu disse, eu falei sobre o bem e sobre o mal com franqueza igual".

Henry D. Thoreau journal

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